Fotos: Arquivo Pessoal
O sorriso e a vontade de viver de Rubismar Segatto Scremim, 56 anos, ficarão marcados para sempre na memória da família. O empresário tinha duas filhas: Crissiele Alegransi Scremim, 27, e Kailane, 14. Ele era casado há 28 anos com Liziane Alegransi Scremim, 44, e morava no Bairro Camobi, onde fica a empresa Carvão Três Barrense, da qual era sócio proprietário. O empreendimento também tem um espaço no distrito de Arroio Grande, no Coração do Rio Grande, local em que Scremim nasceu e onde se criou.
- Ele era apaixonado por Arroio Grande. Sempre lutou pelo distrito. Por muitos anos, meu pai foi subprefeito e concorreu a vereador de Santa Maria em 2000, ficando como suplente. Ele adorava estar no meio político. Mesmo doente, era bem ativo e acabava me levando junto em muitos comícios e reuniões - recorda Crissiele.
Scremim também era conhecido no meio esportivo de Santa Maria. Jogador de bolão e bocha, o empresário tinha troféus e medalhas espalhadas pela casa, já que, sempre aos finais de ano, recebia premiações por participar de campeonatos.
Outra grande paixão do empresário era o futebol. Torcedor fanático do Grêmio, Scremim viu de perto uma partida do time do coração, em 2017, na Arena, em Porto Alegre. Mas o futebol do interior do Estado também ocupava uma parte importante do coração do empresário. Times como o Inter-SM, o Juventude, de Caxias do Sul, e o Facas Gaúchas, de São Marcos, eram acompanhados de perto por ele.
- Não esqueço de quando, há uns 20 anos, ele pediu para cobrirmos uma partida de futebol na localidade de Três Barras, em Arroio Grande. Eu respondi a ele que só conseguiríamos ir até lá à noite. Quando chegamos, ele precisou puxar luz para fazermos a transmissão. Não tinha tempo ruim com o Rubismar. Ele era fantástico e ajudava a todos que estavam ao redor dele. Foi mais que um amigo, foi um grande irmão que a vida me presenteou - emociona-se o radialista Ari
Vilmar Martins Barroso, 71 anos. Segundo a família, Scremim foi um exemplo de honestidade, de pai, de marido e de avô para o pequeno Cauã Scremim Bianchini, 6 anos. O neto era o xodó da vida dele.
- A gente tinha gênio idêntico, mas, mesmo que brigássemos, no mesmo minuto, já ficávamos de bem. O Cauã também era assim com o meu pai. Os dois eram o amor um do outro - lembra a filha mais velha.
O genro e motorista Marcos Vinícius Machado Bianchini, 35 anos, era considerado, por Scremim, como um filho. Os dois trabalhavam juntos na empresa, e Bianchini era o braço direito do sogro, que dava conselhos para o motorista e para a filha sobre assuntos relacionados à empresa. A família vai realizar o sonho de Scremim e seguir trabalhando unida na Carvão Três Barrense.
O empresário ficou por duas semanas internado no Hospital de Caridade Astrogildo de Azevedo e faleceu em 6 de julho. Ele foi sepultado no mesmo dia, no Cemitério de Arroio Grande, distrito de Santa Maria. A família preferiu não divulgar a causa da morte.
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